O livro na estante



O Livro na Estante é o nome da minha página no Facebook.

Acredito que todo escritor deseje ardentemente ser lido. Para isso escreve. Para se encontrar com o leitor mais adiante, no silêncio da palavra, no que ela, a palavra, teve de suprema importância para ele, escritor.

Aqui, os livros serão baixados da estante para se apresentarem ao público leitor. Como um convite à leitura!

Curtam a página no link:

Oficina de Literatura Fantástica na Metamorfose Cursos



Comunico que, nos dias 22 e 29 de outubro, estarei no  Espaço Metamorfose Cursos, ministrando  Oficina de Literatura Fantástica.
O fantástico  vem ganhando espaço entre as preferências do público e conhecer, ler ou escrever literatura fantástica pode também estar entre suas preferências.

Junte-se a nós nesta aventura. 

A Vassoura Mágica - da série Minicontos de Terror


Enquanto se aguarda pela Oficina de Literatura Fantástica, vou postando aqui minicontos da série 
                               Minicontos de Terror



                                                    Imagem cedida por Joel Silva



A vassoura mágica



Tempos difíceis em que tudo era descartável. Malévola experimentava a nova vassoura. A anterior se despedaçara e a nova tinha lá suas limitações.
Mas para uma coisa a vassoura era malevicamente mágica.
A cada amanhecer, varria da mente da dona todas as perversidades acumuladas  no dia anterior.
Com a mente limpinha e vazia de maldades, Malévola voava mundo afora com a inocência e a aparência da mais bondosa das fadas.

Resenha de Dois no Espelho



Publiquei a novela Dois no Espelho em 2007. Na ocasião, o também escritor e responsável pelo portal www.artistasgauchos.com, Prof Marcelo Spalding, escreveu uma resenha da obra.

No presente 2015, 8 anos depois, a novela reaparece em sua 2ª edição.

E penso que vale relembrar aos primeiros leitores e incitar à leitura, os novos leitores.

Então aí está a resenha da obra "Dois no Espelho". Encontrem a autora no site:

http://www.jacira fagundes.com


Palavras e silêncio ao espelho
Marcelo Spalding



Certa feita a escritora Cíntia Moscovich afirmou que Porto Alegre é a “cidade das oficinas literárias”. E talvez por isso, completo eu, seja a “cidade dos escritores”. Escritores assim, no plural, desconhecidos muitas vezes, profissionais de outras áreas, distantes da grande mídia, jamais vencedores de algum prêmio, pessoas “comuns” que mesmo estando “à margem” do meio literário produzem suas ficções e, eis o motivo de Porto Alegre ser a cidade dos escritores, boas ficções.

Exemplos há muitos, e muitos deles estão aqui no nosso site, como o Leonardo Brasiliense, que até vencer o Jabuti era um autor de belo trabalho e pouquíssimo reconhecimento. Outro é o que apresento agora ao leitor: Jacira Fagundes. Jacira, segundo a própria, “é de um tempo em que mulheres cumpriam a tradição: formavam-se professoras, depois esposas e depois mães”. Publicou seu primeiro livro em 2005, o infanto-juvenil “Um desafio para Manuel”, e ano passado lançou pela Movimento a novela “Dois no Espelho”, saudada na orelha por Valesca de Assis.

“Dois no Espelho” narra a história de dois irmãos marcados pelo destino: ela, herdeira de uma doença hereditária; ele, aleijado depois de cair do balanço quando bebê. Por causa da irmã. Em torno dos dois, ou entre eles, uma mãe viúva e reticente, que acompanha com certo distanciamento as implicâncias que virariam mágoas e acusações profundas entre os irmãos.

Os nomes, Mariana e Anairam, revelam que ambos são o verso e o reverso, o claro e o escuro, motivo pelo qual amam-se e odeiam-se. Tal qual num antigo LP, a autora aproveita-se dessa dualidade para dividir o livro em duas partes, a primeira narrada pelo menino, em que conta os motivos que o levaram a construir um dossiê sobre a doença que a irmã finge não existir, e a segunda narrada pela menina, já moça, em que revela toda a angústia por tentar viver normalmente apesar da forma física, apesar do destino traçado.

O discurso dos irmãos é marcado por silêncios, em que o mais importante não é o revelado, e sim o que está nas as entrelinhas, nas mágoas não ditas, nos amores não revelados, naquilo que o espelho não consegue refletir. Tal semelhança no feitio das duas partes causa algum estranhamento, é verdade, pois a narração não muda de tom na troca de um irmão para o outro, mas consegue recuperar os conflitos que num primeiro momento parecem difusos e dar um fechamento para a novela. Além disso, é fundamental que a narração seja em primeira pessoa porque ambos constituem-se naquilo que Ricouer chamou de “narrador inconfiável”: temos apenas suas versões ressentidas dos fatos, não a verdade em si, até por ser essa “verdade” inexistente no plano das relações familiares.

E é dessa relação entre a impossibilidade de compreensão plena da vivência das personagens e a necessidade do texto literário constituir-se por zonas indeterminadas que “Dois no Espelho” se vale, permitindo a cada irmão ver a si e ao outro nessa novela perturbadora.

20/05/2008

OFICINA DE LITERATURA FANTÁSTICA

Uma  oficina de literatura fantástica espera por você! 

  Presencial em Porto Alegre, RS - inscrições abertas




Quer percorrer o caminho da magia, do irracional e desconhecido – matérias que compõem a literatura fantástica – como forma de entender, exorcizar e criar literatura envolvendo tal questão perturbadora?


Uma oficina para quem aprecia o gênero e quer compor histórias envoltas em mistério e que mexam com seres imaginários na luta entre o bem e o mal.


Com apreciação dos textos produzidos e compartilhamento entre os participantes.

Saiba mais! Inscreva-se: http://www.metamorfosecursos.com.br/curso.php?id=35.



DESVIO

  Desvio Sim, essa é a vontade, pegar um desvio. O ano correu, essa é a verdade. E eu segui naquele mesmo passo do ano passado. Agora não, S...